Digladiam-se
no púlpito os nobres candidatos. O candidato A defende a tradição da ruptura,
elenca as conquistas do seu governo e anuncia que pretende fazer muito mais. O candidato
B toma a palavra e discorda veementemente, defendendo a ruptura da tradição e
elencando os erros do governo do candidato A. O candidato C apregoa que essa
polarização só atrasa o país, e defende uma nova política, em nítida ruptura
com ambas as facções, prometendo priorizar as duas coisas. O coadjuvante D denuncia que os candidatos A, B e C não
têm a coragem necessária para romper com o capital especulativo. O coadjuvante
E denuncia que os candidatos A, B e C não têm a competência necessária para
romper com o gigantismo do próprio Estado. O coadjuvante F não concorda nem discorda, muito pelo contrário. Pesquisa IBOPE aponta que o único a sair fortalecido do debate foi William Bonner. A margem de erro é de dois
pontos percentuais para cima ou para baixo.
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